El objetivo central de este trabajo es analizar la relación entre los índices de salud física y psicológica de las mujeres de mediana edad frente a otros grupos de sujetos (mujeres jóvenes, hombres jóvenes y hombres de mediana edad). Además, específicamente, pretendemos verificar: a) cuáles son las variables psicológicas que predicen la salud física según se trate de índices objetivos o subjetivos y b) si entre las mujeres de mediana edad las variables demográficas (nivel socioeconómico, estado civil, tener o no hijos y situación laboral) influyen en los índices de salud. La investigación se ha llevado a cabo con 500 participantes, de 27 a 65 años, representativos de la Comunidad de Madrid (España). Los instrumentos utilizados como medida de las variables fueron el Inventario de Situaciones y Respuestas de Ansiedad - ISRA -, la Escala de Autoestima de Rosenberg - RES -, el Cuestionario de Satisfacción Autopercibida y Cuestionarios de Medida de la Salud Física (dos índices objetivos y dos índices de Salud percibida). Los resultados indican que las mujeres de mediana edad tienen peor salud frente a mujeres jóvenes, hombres jóvenes y hombres de mediana edad, puntuando más en Visitas al Médico, Enfermedades Crónicas, Dolencias Físicas, Ansiedad Fisiológica, Ansiedad Cognitiva y menos en Salud Física Percibida y Autoestima; y que las únicas variables demográficas que influyen en su salud son condición de trabajo y tener o no pareja. Las variables psicológicas empleadas en este estudio sólo explican la varianza de los índices de salud física subjetivos (Dolencias Físicas y Salud Física Percibida), sobretodo la Ansiedad Fisiológica, que es la responsable del mayor porcentaje de la varianza explicada. Las variables psicológicas predicen más la salud física de las mujeres que la de los varones, lo que parece indicar que la salud física de las mujeres está íntimamente relacionada con la salud psicológica. Futuras investigaciones deberían considerar otras variables psicológicas (personalidad, estrés, depresión) con el objetivo de encontrar si hay otras variables que expliquen partes de la varianza en salud física. Los resultados encontrados hasta ahora y los futuros ayudarán a diseñar programas más eficaces de intervención psicológica sobre la salud.
O objectivo principal deste trabalho é o de analisar a relação entre os indicadores de saúde física e psicológica em mulheres de meia-idade face a outros grupos de sujeitos (mulheres jovens, homens jovens e homens de meia-idade). Acima de tudo, pretendemos verificar: a) quais as variáveis psicológicas que predizem a saúde física, quer se tratem de índices subjectivos ou objectivos; e b) se entre as mulheres de meia-idade as variáveis demográficas (nível socioeconómico, estado civil, ter ou não filhos e situação laboral) influenciam os seus índices de saúde. A investigação que apresentamos realizou-se junto de 500 participantes, com idades compreendidas entre os 27 e os 65 anos, representativos da comunidade de Madrid (Espanha). Os instrumentos utilizados como medida das variáveis em estudo foram o Inventário de Situações e Respostas de Ansiedade - ISRA -, a escala de auto-estima de Rosenberg - RES -, o Questionário de Satisfação Auto-Percebida e os Questionários de Medida da Saúde Física (dois índices objectivos de saúde e dois subjectivos). Os resultados indicam que as mulheres de meia-idade possuem uma saúde pior face às mulheres jovens, os homens jovens ou os homens de meia-idade, mostrando pontuações mais elevadas em visitas ao médico, doenças crónicas, dores físicas, ansiedade fisiológica, ansiedade cognitiva e menos saúde física percebida, e menor auto-estima; as únicas variáveis demográficas que influenciam a sua saúde são a situação laboral e ter ou não um par. As variáveis psicológicas utilizadas neste estudo explicam, apenas, a variância dos índices de saúde física subjectivos (dores físicas e saúde física percebida), sobretudo a ansiedade fisiológica que é responsável pela maior percentagem de variância explicada. As variáveis psicológicas predizem mais a saúde física das mulheres que a dos homens, o que parece indicar que a saúde física das mulheres está intimamente relacionada com a saúde psicológica. Em investigações futuras deverão considerar-se outras variáveis psicológicas (personalidade, stress, depressão), com o objectivo de encontrar se existem outras variáveis que expliquem partes da variância por explicar da saúde física. Os resultados encontrados até agora, bem como os futuros, ajudarão a conceber programas mais eficazes de intervenção psicológica na saúde.
The main target of this survey is to analyze the relation between the indicators of physical and psychological health in middle‑aged women/female compared to other groups (young women/female, young men/male and middle‑aged men/male). Besides, we specifically intend to verify: a) which the psychological variables that predict physical health are, depending on objective or subjective indicators; b) whether among middle‑aged women, demographic variables (socio‑economical level, marital status, children and working conditions) have an influence on health indicators. The survey has been carried out with 500 participants, aged 27‑65, as a representative sample of the Community of Madrid (Spain). The instruments we have used to measure the variables are: Situations and Responses to Anxiety Inventory (ISRA), Rosenberg’s Self‑esteem Scale (RES), Self‑perception of Satisfaction Questionnaire and some Questionnaires of Physical Health Assessment (two objective indicators and two perceived health indicators). The results show that middle‑aged women are less healthy than young women, young men and middle‑aged men, obtaining a higher score in Visits to the Doctor’s, Chronicle Diseases, Physical Illnesses, Physiological Anxiety, Cognitive Anxiety and lower scores in Perceived Physical Health and Self‑esteem; the only demographic variables that have influence on their health are working conditions and the fact of having or not a sentimental couple. The psychological variables that have been used in this survey can only explain the variance of the subjective physical health indicators (physical illnesses and perceived physical health), most of all, the physiological anxiety, which is responsible for the highest percentage of explained variance. The psychological variables predict physical health in women more than in men, what seems to indicate that physical health in women is closely related to psychological health. Future surveys should consider some other psychological variables (personality, stress, depression) in order to find out whether other variables can explain different parts of the variance in physical health. The results we have found so far and the ones to come will be helpful in order to design more efficient programs of psychological intervention within the health area.
